Deseja-se que a biblioteca como espaço físico entre em mudança. Que seja visualmente mais atrativo, também mais confortável, que permita a realização de múltiplas atividades. E, talvez consequentemente, que a biblioteca recupere utilizadores, que os utilizadores incorporem a biblioteca nas suas práticas diárias.

O espaço da nossa biblioteca, fruto da renovação da escola pela Parque Escolar, não possibilita muitas alterações (a menos que fosse uma alteração radical). Mas para além do espaço, o mais importante são mesmo as pessoas.

Tem sido uma grande alegria ver o aumento efetivo da frequência autónoma da biblioteca:

– os alunos entram para estudar sozinhos, aos pares, em grupo; para realizar trabalhos em grupo; para procurar livros para ler e, por vezes, pedir sugestões ou perguntar especificamente por um título; para experimentar jogos matemáticos como o Abalone; para usar o computador fixo e, cada vez mais, usar o seu portátil do  tecnológico distribuído;

– mas também para tranquilamente, instalando-se nos sofás, ver um filme, conversar, usar o telemóvel para uso pessoal; vendo vídeos; usando as redes, “conversando” à distância, ouvindo música.

É sobretudo entre as 12h30 e as 14h que estas atividades coexistem, criando um ambiente vivo, e, por vezes, barulhento, é certo, mas que tão bem ilustra o que se pode viver só por se entrar a porta da biblioteca.

Claro que poderia falar de serviços e atividades que a biblioteca propicia como os empréstimos domiciliários e para a sala de aula; a participação nos passatempos ali “à mão de semear” na zona da receção; ou de outras atividades “mais organizadas” para turmas, porém, a tónica aqui incide na apropriação da biblioteca pelos alunos. E isso dá-nos ânimo!