Era uma vez uma casa. Era uma vez outra casa. E outra… e outra… Era uma vez uma janela de uma casa. E outra janela… e outra…
Era uma vez um poema sobre uma janela. “Tenho uma janela”, de Mário Castrim.
Era uma vez um poema que serviu de mote para outro poema, à maneira de Mário Castrim.
Desta janela, os meninos e as meninas da turma 15 viram o mar, o rio, a rua, a floresta, o sol … e as rimas saltaram para o papel fazendo o que é de imaginar… a rua a rimar com a lua, o rio a combinar com o frio, na floresta os passarinhos fizeram a festa, o sol tornou-se um farol e o mar foi ponto para partir e para chegar… E que janelas podemos nós abrir? É uma questão a saber gerir.
E outro poema surgiu… Cada quadra foi ganhando a força que as palavras ditavam.
E os meninos foram aprendendo a dizê-las. Cruzando o trabalho individual com o coletivo, resultou num coro de vozes que entoou a sequência e encantou a plateia, na Igreja da Pena, no Castelo de Leiria, num espetáculo de nome Gala da Poesia, no dia 21 de março.
Ideia e Instalação, professora Sílvia Gaspar
Colaborações: Gracinda Caixinha e Maria do Céu Gaspar